bem-vindo à GRELHADA-MISTA
Opiniões sobre assuntos que me picam a cabeça
Mas...porquê?
Este é um texto que me foi enviado e que embora bastante simples e em jeito de ironia ou troça, dá para expressar e para pensar um pouco...
O Manel, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweeden) e continuou à procura de emprego. Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia)...e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...
Talvez as empresas portuguesas, o governo e os consumidores portugueses, possam mudar de mentalidade e queiram realmente levar este País para a frente, que tanto merece pois oferece condições únicas em várias vertentes. O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria muitos postos de trabalho. Se mudarmos a nossa mentalidade, como empresários e que queiramos mesmo produzir e competir no mercado internacional, mas primeiro consolidar o interno, tendo objectivos bem delineados, com cabeça , tronco e membros, ou seja, a curto, médio e longo prazo, se o Governo ajudar a implantar essa mentalidade, se ajudar com incentivos (não monetários) a re-erguer as nossa tradições que se estão a perder e impulsione a remodulação, formação, marketing e regulação de actividades desde sempre nobres no nosso País, como a pesca, a agricultura, o artesanato, o calçado e vestuário, a produção de transformação alimentar como as conservas e não só, o azeite, o vinho, os queijos, etc..bem como reaproveitamneto de estruturas quase devolutas, como o grande complexo Industrial do Barreiro, a Lisnave, etc....por exemplo, esta última, reaproveitada para fabrico 100% Português de carros para serviço público, como táxis, ambulâncias, carros de apoio aos serviços municipais, helicópteros de apoio a incêndios e salvamento, barcos para recompor a nossa frota pesqueira, posteriormente poderiamos concorrer e servir os novos países da C.E.E., bem como um pouco por todo o Mundo a pouco e pouco....etc...etc...etc... Os consumidores, preferirem os produtos Portugueses que muitas vezes são preteridos por outros estrangeiros de muito menor qualidade e com preços semelhantes, mudar a mentalidade de à 40 anos , que o estrangeiro é que é bom. Precisamos é de portas abertas, de qurerermos trabalhar, ideías e vontade, muita vontade, uma nova mentalidade mais independente e menos queixosa por tudo e por nada, mais rigor e imparcialidade, mais cumprimento e rapidez de decisão, maior fluídez e capacidade na justiça, melhoradas condições e aproveitamento para quem mostre valor e conhecimento, uma maior agressevidade comercial e gosto e estima por nós e pelo País. Temos e mudar, temos de querer acordar...todos!!